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Na quinta-feira, os investidores correram para longe do risco, e o dólar atingiu seu pico. O S&P 500 caiu 4,84%, o índice do dólar recuou 1,64%, o petróleo perdeu 6,90%, o ouro caiu 1,00%, o cobre 4,38% e o bitcoin 3,85%. Vale destacar que todos esses ativos atingiram seus alvos técnicos e agora aparentam estar visualmente prontos para uma correção. Mas será que o pânico passou?
Mesmo no auge da turbulência do Brexit, em junho de 2016, o pânico durou apenas dois dias úteis (sem contar o fim de semana): a libra esterlina perdeu 16,5 figuras em duas sessões, recuperou três nos dois dias seguintes e, em seguida, entrou em uma longa consolidação lateral até o final de agosto.
A crise iminente, ao que parece, não assusta o governo dos Estados Unidos. Há uma palavra emblemática do vocabulário da perestroika que Trump, considerando sua idade, certamente conhece: reajuste de distorções. A essência dessa estratégia está na tentativa de revitalização econômica. A última vez que vimos algo semelhante foi durante a crise de 2008, quando o mercado eliminou a pirâmide dos default swaps e outros "parasitas no corpo do capitalismo", ao mesmo tempo em que impulsionava a economia real.
A versão trumpista dessa revitalização começou com uma ampla reestruturação dos órgãos orçamentários que cresceram durante a pandemia. Cerca de 150 mil funcionários de diversas agências já foram ou serão desligados. O relatório de empregos de fevereiro (Nonfarm Payrolls) mostrou um aumento de 150 mil vagas, frente a 125 mil em janeiro. A previsão para março, que será divulgada hoje, é de 137 mil — um número ainda sólido.
Contudo, o principal termômetro atual do mercado de trabalho é o número total de pessoas recebendo benefícios de desemprego. O dado mais recente, divulgado ontem, aponta 1,903 milhão — o mesmo patamar de fevereiro do ano passado. Em outras palavras, nada alarmante: os demitidos estão, até agora, conseguindo se recolocar.
Com isso, o mercado espera hoje a divulgação de números positivos sobre o mercado de trabalho nos EUA, o que pode desencadear uma correção generalizada nos ativos de risco.
Nossa faixa-alvo de 1,1110–1,1150 no gráfico diário foi atingida. Agora, uma correção em direção a 1,0955 é possível. Caso o mercado ainda demonstre apetite por mais valorização — com um rompimento sustentado acima de 1,1150 — a próxima meta poderá ser a região de 1,1276. No entanto, precisamos de uma confirmação técnica de que o movimento de alta está perdendo força, e os dados divulgados hoje poderão influenciar significativamente essa avaliação.
Vale destacar também que, nos últimos três dias, o rendimento dos títulos do Tesouro dos EUA com vencimento em 5 anos caiu de 3,91% para 3,70% — um patamar não visto desde setembro de 2024. Esse movimento representa um fator de apoio adicional para o dólar.
O preço começou a se consolidar dentro da faixa de 1,1027-1,1110 no gráfico de quatro horas, enquanto o oscilador Marlin está saindo do território de sobre-compra. Aguardamos a divulgação dos dados e a reação do euro.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
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