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Na quinta-feira, os investidores perceberam que, no momento, estabilidade é um conceito ilusório. A alta volatilidade dos mercados permanece e deve continuar dominando por algum tempo. A principal causa segue sendo o tema das guerras comerciais, que agora são cada vez mais vistas não como conflitos amplos entre os EUA e outras regiões globais, mas como um confronto direto entre Washington e Pequim.
Eventos recentes mostraram que toda a retórica em torno da imposição de tarifas a praticamente todos os países tem funcionado como uma distração — com a China sendo, na verdade, o verdadeiro alvo da política econômica norte-americana. A pausa de 90 dias concedida por Donald Trump aos países que foram "implorar" ao novo "imperador romano" não se aplica à China, que reagiu com contramedidas firmes e proporcionais.
As mudanças constantes na política tarifária da presidência dos EUA continuam ameaçando a economia global e podem provocar novas perdas em ações, ativos atrelados a commodities e no dólar americano — que voltou a enfraquecer ontem, desta vez após a divulgação de dados de inflação abaixo do esperado. Qualquer alívio provocado pela decisão de Trump, na quarta-feira, de suspender algumas das tarifas mais altas, foi breve. O mercado segue apreensivo com a escalada da guerra comercial com a China, o segundo maior exportador para os EUA, enquanto a trégua de 90 dias é vista apenas como um breve respiro.
Diante deste cenário, a guerra comercial provavelmente continuará pressionando os mercados globais até que Pequim e Washington cheguem a um acordo. As tensões seguem crescendo, e talvez estejamos nos aproximando de um ponto de ruptura — onde o conflito pode evoluir de uma "guerra fria" para um confronto mais direto.
O que observar agora: os mercados de ações e commodities devem apresentar movimentos de alta instáveis, acompanhados por forte volatilidade. No entanto, um instrumento se destaca com maior clareza para operações: o dólar americano. A moeda sofreu novo baque ontem e, combinada às preocupações com a guerra comercial, pode registrar uma queda significativa no mercado cambial.
O relatório de inflação dos EUA divulgado ontem reacendeu as expectativas de um possível corte na taxa de juros pelo Fed ainda neste verão, o que exerce pressão adicional sobre o dólar. Caso o índice do dólar americano (ICE) recue e se consolide abaixo da marca de 100,00, poderemos ver novas quedas. Os principais beneficiários desse movimento tendem a ser o franco suíço e o iene japonês.
O par está atualmente se corrigindo para cima. Ele pode atingir o nível 144,30 antes de reverter e retomar seu declínio. Sob pressão renovada do mercado, o par pode cair para 142,35 neste cenário. Um ponto de entrada potencial para venda está em 144,17.
O par também está passando por uma correção de alta. Ele pode atingir a marca de 0,8275 antes de se recuperar e virar para baixo. Uma nova onda de sentimento de risco pode empurrá-lo para 0,8150. Um ponto de entrada adequado pode estar em 0,8260.
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*A análise de mercado aqui postada destina-se a aumentar o seu conhecimento, mas não dar instruções para fazer uma negociação.
Na segunda-feira, o mercado de ações dos Estados Unidos sofreu uma queda acentuada, arrastando diversas bolsas globais, à medida que as ações "turbulentas" do presidente Trump continuam a transitar
Não há eventos macroeconômicos programados para terça-feira — nem nos EUA, nem na zona do euro, nem na Alemanha, nem no Reino Unido. Portanto, mesmo que o mercado estivesse atento
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